“Atire a primeira pedra...”
Pra que viemos ao mundo?Será que todos nós temos um destino pré- designado para cumprir ou somos nós que controlamos nosso futuro através de nossas atitudes?Será que se tomarmos uma atitude diferente do que está escrito nas linhas do universo estaremos nos condenando eternamente ao fracasso ou ao sucesso. Tipo; se entrarmos numa rua duas quadras antes do que deveríamos ter entrado segundo o nosso “livro do destino” pessoal, ou se dormirmos algumas horas a mais do que estávamos programados, poderemos estar mudando nossas vidas para sempre?Acredito que nosso destino esteja sendo construído a cada instante, através das atitudes e do comportamento que tivermos no decorrer do tempo, por isso devemos sempre pensar em sermos verdadeiros e honestos conosco mesmos para que nossas atitudes expressem ao máximo nossa postura e nossa maneira de pensar e também para que possamos encarar com coragem as conseqüências dessas mesmas atitudes, sejam elas boas ou ruins. Não acredito que seja justo eu ser julgado pelas atitudes de pessoas que viveram ou vivem próximos à minha realidade; por exemplo: Não é justo no, meu ponto de vista, que eu seja tratado como marginal porque no meu bairro o índice de violência é mais alto do que num outro bairro qualquer; ou que eu tenha problemas para arrumar um emprego porque outras pessoas com características físicas semelhantes à minha, cometeram erros no passado.E falando em justiça, seria justo condenar uma pessoa a viver presa às falhas cometidas no seu passado? Não devemos acreditar na recuperação do ser humano? Não digo acreditar cegamente, mas baseados em fatos e na observação do comportamento dessa pessoa no seu dia-a-dia? Será correto acorrentar um ser vivo e pensante; com sentimentos e emoções como todos nós; a fatos ocorridos num passado, distante ou não, quando essa mesma pessoa hoje se mostra arrependida e disposta a mudar e se redimir? Como disse Jesus Cristo certa vez: “-Atire a primeira pedra quem nunca errou.”Digo isso para que paremos pra pensar quantas e quantas vezes fomos injustos com o próximo, tanto por não aceitar a culpa por erros cometidos por nós quanto por julgarmos as pessoas por pré-conceitos, ou seja, antes de conhecer realmente o a personalidade das mesmas. Se formos mais humanos, vestirmos as sandálias uns dos outros e passarmos a enxergar o mundo de maneira menos egoísta e até arrogante, a paz e a compaixão farão sua parte, tornando o mundo um lugar mais confortável e menos cinza, como o que vivemos na atualidade.